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Accesso ‘Unlimit’ed: Mesa redonda do Female Voices  

March 10, 2023 Leituras de 5 min
Em celebração ao Dio a Internacional da Mulher durante o Mês da História da Mulher, recebemos quatro mulheres incríveis que atua no setor STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e em diversos tipos de empresa. As convidadas falaram sobre suas trajetórias profissionais e os passos que ainda precisam ser dados para mudar os estereótipos femininos e promover a igualdade de gênero.
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“Você conseguiu. Agora, mostre a outras mulheres que você conseguiu, como você chegou lá e como outras podem chegar lá também”

Charlotte

Apesar de existirem cada vez mais iniciativas em prol da igualdade de gênero e do debate estar cada vez mais presente nas empresas, ainda há uma resistência que é refletida nos estigmas das mulheres, nas diferenças salariais entre os gêneros e em estatísticas claras que evidenciam uma disparidade constante. Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, durante o Mês da História da Mulher, recebemos quatro mulheres incríveis que atuam no setor STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e em diversos tipos de empresa.

Sources: Stem Women; NCFE; Futurum Careers; Government Equalities Office, Fintech Nexus

O que é o Mês da História da Mulher?

O evento chama atenção para as contribuições das mulheres em nossa sociedade e o papel importante que tiveram em importantes eventos da história mundial. Celebrado em março, o principal destaque do mês é o Dia Internacional da Mulher, no dia 8 de março, que tem sido celebrado há muito tempo desde o início do século XIX. A comemoração começou em um momento de precariedade do mundo industrializado, mas a população começou a crescer e as ideologias evoluíram rapidamente; assim como a visão sobre as mulheres.

Desde os anos 2000, o Dia Internacional da Mulher se tornou um feriado oficial em países como Afeganistão, Armênia, Azerbaijão, Belarus, Camboja, China (somente para mulheres), Cuba, Guiné-Bissau, Cazaquistão, Quirguistão, Laos, Madagascar (somente para mulheres), Mongólia, Montenegro, Nepal (somente para mulheres), Rússia, Serra Leoa, Tajiquistão, Turcomenistão, Uganda, Ucrânia, Uzbequistão, Vietnã e Zâmbia. Durante essa época do ano, homens e mulheres seguem a tradição honrando as figuras femininas em suas vidas com gestos de gentileza. Já no meio corporativo, empresas homenagem as colegas e celebram a luta pela igualdade.

Sobre a mesa redonda

A série Female Voices teve bastante repercussão e a Unlimit teve o privilégio de ser incluída nas principais conversas e relatos de diferentes mulheres em todo o mundo. Um ano depois, próximo do Mês da História da Mulher e do Dia Internacional da Mulher, reunimos algumas de nossas convidadas para refletir sobre formas de se valorizarem dentro do espaço corporativo. Na Unlimit, adotamos a equidade, incentivamos a igualdade e desafiamos as fronteiras; e com isso veio nossa primeira mesa redonda com o nome “Criar Oportunidade e Espaço”: A Comunidade Feminina”.  A mesa redonda traz à tona tópicos que são muito discutidos por meio da mídia social, da TV e das comunidades femininas, mas não tanto no local de trabalho. Ao reunir mulheres profissionais que são líderes em seus locais de trabalho, esperamos aumentar a consciência positiva da experiência feminina – mudando conceitos errados e preconceitos por meio de histórias reais.

https://youtu.be/2m75QnCc8HE

O que deve ser feito?

A criação de um espaço seguro para todos no trabalho é fundamental para o sucesso. Muitas pessoas lidam bem com projetos por conta de suas habilidades profissionais, mas muitas vezes essas mesmas pessoas não têm um trato humano. Ao aceitar as pessoas pelo que são, as empresas podem elevar a satisfação de seus funcionários e criar espaços mais inclusivos. Uma pesquisa do Hubspot mostrou que 69% dos funcionários sentiam que trabalhariam mais se sentissem que seus esforços fossem mais bem reconhecidos. Ao aplicar isto às mulheres, veríamos uma maior taxa de retenção, oportunidades de progressão e colegas dedicados em nossos locais de trabalho.

Existe hoje uma nova geração de mulheres que está quebrando o teto de vidro, trabalhando, criando famílias, desviando-se das normas “femininas”. Mas estas mulheres também são filhas de uma geração que enfrentou o desafio de lidar com o sexismo no trabalho e a falta de apoio em áreas pessoais de suas vidas. Consequentemente, começamos a ver um movimento de mulheres maduras que incentivam outras da mesma idade e também as mais jovens a seguirem suas paixões. Esses grupos de colaboradoras compreendem a importância das mulheres se sentirem satisfeitas por terem desenvolvido sua própria carreira, o que é fundamental em um momento em que a falta de valor dos esforços femininos continua a ocorrer.

Com comunidade sendo construídas para apoiar e elevar as mulheres, o senso de “eu” evoluiu para um termo mais unificado – “mulheres”. As mulheres estão se reunindo em eventos, painéis, instituições de caridade, grupos educacionais e locais de trabalho para aprender umas com as outras; e todas buscam alcançar o sucesso. Durante nossa mesa redonda, discutimos sobre a percepção do que significa ser mulher, e como elas não precisam buscar a solidão e a luta para cuidarem de si mesmas, mas podem se beneficiar de uma rede de mulheres que apoiam umas às outras.

“A autossuficiência é bem vista… você pode medir o sucesso de diferentes maneiras. Mas criar oportunidades na sua vida não tem que ser algo restritivo, pois há oportunidades disponíveis para algumas pessoas que podem não ser as adequadas para você – e só você sabe o que lhe convém”

Agata


Por que precisamos de mais mulheres no setor STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática)

A porcentagem de mulheres no setor STEM (sigla em inglês para o setor de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) é de 26,9%. As estatísticas revelam a falta de mulheres nas organizações STEM e a longa brecha de gênero formou um padrão. A falta de mulheres que procuram cursos ligados ao setor STEM também reduz a oferta de profissionais. Em nossa mesa redonda do Female Voices, nossas convidadas discutiram a superação da síndrome do impostor e a necessidade de incentivar mulheres e meninas de todas as idades a quebrar o ciclo e aumentar a igualdade de gênero em nosso setor, o que não só ampliará a oferta talentos, mas também servirá como inspiração para outras que desistiram no meio do caminho.

A diversidade em um local de trabalho traz uma maior variedade de ideias, conhecimentos, processos de pensamento e métodos de gestão. Por exemplo, as empresas da Fortune 500 que têm mais mulheres nos conselhos de administração foram as que tiveram melhor desempenho financeiro. No entanto, o tema precisa continuar a ser debatido pois, apesar dos esforços ativos das comunidades e organizações para melhorarem os índices de inclusão feminina, ainda há falta de iniciativas em prol das mulheres que é encoberta pelo sexismo, preconceito e ambientes inapropriados. A UNESCO estima que até 2050, 75% dos empregos estarão relacionados à STEM e, por isso, é fundamental promover o interesse feminino neste setor para criar um ambiente igualitário.

Um tópico chave de discussão em nossa mesa redonda é como as mulheres são percebidas como emotivas e guiadas por sua emoção em vez de serem pragmáticas, e nossas convidadas desafiam este olhar negativo.

“Acho que a palavra “carinho” é às vezes mal compreendida no local de trabalho e vista como fraqueza.  Se você é uma mulher com característica ‘nutridora’, provavelmente será uma pessoa com comportamento maternal”

Charlotte

Líderes nutridoras (termo para descrever mulheres com comportamento maternal) em um local de trabalho não, necessariamente, lidam o trabalho com emoção, mas sabem que os colaboradores de uma empresa também são indivíduos. Diferentes tipos de gestão criam equipes mais diversificadas e um melhor ambiente holístico, onde os indivíduos são valorizados por suas diferenças e nutridos de acordo com elas para trazer o melhor de si e incentivar o desenvolvimento. Isto pode ser feito através da comunicação, mentoria, compreensão do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. São estes estigmas que precisam ser quebrados para que as mulheres possam ser mais bem recebidas em um ambiente que valoriza e respeita os indivíduos pelo que são.

“Definitivamente tem que ter equilíbrio no fato de ser uma mulher acolhedora”. É importante ser, é importante ouvir os membros de sua equipe. É importante dar apoio. É importante treinar para ser uma mentora”

Tatjana

Nossa mesa redonda destaca as mulheres para celebrar a diferença – não apenas em gênero, mas em habilidades, percepções e ideias. Como resultado dos nossos esforços para promover a colaboração e a conversa entre as mulheres do setor STEM, esperamos contribuir com mudanças positivas e promover um amanhã mais igual para todos.

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